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Depoimento aprovada para a segunda fase do TJ SP – Thaís Amanda

Nome: Thaís Amanda Limberger
Idade: 25 anos
Cidade/Estado: Toledo-PR
Colocação: 3º/4º lugar

Sou formada em Direito e decidi estudar para concurso porque durante a faculdade fiz estágio em repartições públicas e me identifiquei e me apaixonei com o trabalho e com o ambiente.

Com 8 meses de estudo eu fui aprovada no concurso do INSS, mas como excedente, fiquei 19º lugar (Cascavel-PR), não me classifiquei dentro do número de vagas que eram 10. Com mais 1 ano de estudo fui aprovada para a segunda fase do TJ-SP, estou na 3ª ou 4ª colocação de acordo com os resultados divulgados, dentro das vagas previstas. Para o INSS estudei com o AlfaCon e aprendi as matérias básicas de português, matemática, RLM, informática, administrativo e constitucional, e desde então são matérias que só preciso revisar. Após o aprendizado dessas matérias estudei as específicas de cada concurso que fui fazendo. Inicialmente me dediquei muito às básicas, e agora somente reviso.

Eu saí do meu emprego para somente estudar, uma vez que não estava conseguindo conciliar os estudos. Não estava fazendo nem uma (dedicação à profissão) nem outra (estudo) coisa direito. Para o concurso do INSS eu adquiri o curso do AlfaCon, bem como a apostila, e fiz resumos pessoais com o material. Para o concurso do TJ-SP eu não adquiri curso e estudei pelos meus resumos, pela lei e pelas aulas ofertadas gratuitamente na internet. Em ambos os casos o material disponível para mim é muito bom.

Eu tenho uma rotina de estudos diária, então acabei me acostumando com a necessidade de estudar. Algumas vezes fiquei desmotivada, mas nunca pensei em desistir. O que mais desmotiva é a incerteza de aprovação, qual concurso será, quando será, se será? A crise política e econômica no país foi um grande motivo de preocupação. Mas o que me manteve motivada foi a confiança em mim, o apoio da minha família e dos meus amigos.

Abdiquei de muita coisa, voltei a morar com os meus pais para poder estudar exclusivamente, ou seja, mudei de cidade, me afastei dos meus amigos em virtude da mudança e não frequentei festas. Saí do emprego para estudar então o dinheiro era contado e utilizado somente com coisas essenciais. Lógico que é difícil se afastar dos amigos, mas os verdadeiros sempre estão te apoiando, independente de onde você esteja, e sempre estão presentes ainda que virtualmente ou com visitas.

Sou solteira, voltei a morar com meus pais para estudar de forma exclusiva. Minha família sempre me apoiou e nunca reclamou de nada, o que me ajudou demais. Meus amigos mais íntimos também me apoiaram e me motivaram. Alguns amigos mais festeiros acabaram se distanciando visto que nossos interesses mudaram.

Fiz concurso para analista previdenciário de Município, fiquei em 6º (1 vaga prevista). Fiz para técnico previdenciário do INSS, fiquei em 19º (aprovada como excedente- 10 vagas previstas). Fiz para advogado de consórcio intermunicipal do litoral fiquei em 1º (concurso suspenso). Fiz teste seletivo para advogado do CISOP (Cascavel), fiquei em 3º (1 vaga prevista). E fiz para o TJSP e fiquei em 3º  ou 4º, aprovada para a segunda fase dentro das vagas previstas. Acho muito válido fazer concursos como treino dentro de sua área de estudos, uma vez que adquire experiência tanto com nervosismo como com o ritmo de prova.

Comecei a estudar as específicas com o concurso autorizado, as básica já estava estudando em virtude de outros concursos. Eu não tinha um concurso específico em vista, mas sim uma área, a de tribunais, assim eu não pensava em edital, mas sim no meu cronograma de estudos. Desse modo, foi fácil manter-se motivada sem edital.

Conheci o AlfaCon pelo YouTube por meio das aulas gratuitas. O AlfaCon me ajudou na minha jornada inicial nos estudos. Com ele aprendi as matérias básicas e de que forma são cobradas nos concursos. Após esse aprendizado, só precisei revisá-las quando os editais de concursos públicos saíam.          

Como método de estudo utilizo mnemônico; transcrevo artigos importantes das leis que precisam ser decorados e os leio todo dia até decorar; escuto a lei em áudio em partes e repito a mesma parte algumas vezes seguidas, para fixar bem. O mais difícil era o desânimo, incerteza, distração, mas com fé, confiança, e apoio familiar superei tudo isso.

Não estava muita nervosa quando a prova se aproximou porque não era o meu primeiro concurso e havia estudado bastante. Superei o nervosismo com a experiência e com a confiança no meu estudo. Estudei nos últimos dias até o último segundo, levei dicas de última hora mais decorebas, e estudei em virtude da memória de curto prazo. Foi muito bom porque estudando eu controlo a ansiedade e caiu pelo menos uma questão das dicas que levei.

O tempo de estudo foi essencial. Consegui estudar todo o edital mais de uma vez. Como falha posso dizer que eu poderia ter feito mais questões. O conhecimento adquirido nunca é perdido, é acumulado. Caso você não tenha passado em um concurso que queria, não desista, você já está na frente dos que começaram agora.”

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