Concurso PRF: fique por dentro de cada movimentação
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Concurso PRF: entenda a minuta ligada à criação da carreira de Oficial!

A expectativa é de que o Concurso PRF tenha novos cargos e mais vagas ofertadas, de acordo com o documento de modernização da Instituição!

Foi enviada à casa civil (presidência da república) a minuta referente à criação da carreira de Oficial da Polícia Rodoviária Federal, o objetivo é a análise da viabilidade. Lembrando que, ela já havia sido divulgada em março de 2022, junto com a solicitação de autorização para realização de um novo Concurso PRF visando o provimento de 5.000 vagas, entrou novamente em análise.

O último concurso público da PRF foi prorrogado até o ano de 2024 e a terceira turma do certame está em andamento!

Será que vem Concurso PRF em 2023? A expectativa é que SIM, o edital pode vir entre os anos de 2023 e 2024! Isso tudo se deu devido ao pedido enviado ao Ministério da Justiça, emitido pelo próprio órgão, solicitando a autorização de um novo edital para o preenchimento de 5.000 vagas.

Saiba mais: PRF também vai ter edital todos os anos ?

A minuta estabelece um plano de modernização da Polícia Rodoviária Federal, a disciplina das suas competências e atribuições, prerrogativas e direitos da Carreira de Oficial da Polícia Rodoviária Federal e outras providências.

Conforme descrito no documento, ficou estabelecido o plano de modernização por meio da reorganização da atual carreira de policial rodoviário federal. Além disso, conforme descrito no Art 2º:

“Fica criada a carreira de Oficial da Polícia Rodoviária Federal, no âmbito do Poder Executivo Federal, composta de 17.000 (dezessete mil) cargos de Oficial de Operações da Polícia Rodoviária Federal e 1.000 (mil) cargos de Oficial de Operações Técnicas da Polícia Rodoviária Federal, com as atribuições previstas na Constituição Federal, na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, e na legislação específica.”

A carreira de que se trata a lei, é composta pelos cargos de nível superior de Oficial de Operações da Polícia Rodoviária Federal e de Oficial de Operações Técnicas da Polícia Rodoviária Federal, sendo estruturada pelas seguintes classes: Cadete, Aspirante, Agente, Agente Especial, Inspetor e Inspetor Especial.


Os requisitos para o desenvolvimento do Oficial na carreira, segundo descrito no documento – e caso aprovada – serão os seguintes:

Para fins de progressão:

  • Cumprimento do interstício de doze meses de efetivo exercício em cada padrão; 
  • Resultado na avaliação de desempenho no interstício considerado para a progressão, nos termos do regulamento; 
  • Aprovação em Teste de Aptidão Física (TAF), com índices previstos em regulamento editado pelo Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal.

Para fins de promoção:

  • Cumprimento do interstício de doze meses de efetivo exercício no último padrão de cada classe; 
  • Resultado na avaliação de desempenho no interstício considerado para a promoção, nos termos do regulamento;
  • Participação em eventos de capacitação, observada a carga horária mínima estabelecida no art. 6º;
  • Aprovação em Teste de Aptidão Física (TAF), com índices previstos em regulamento editado pelo Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal. 

Confira a tabela de subsídios, caso seja aprovada:

👉Leia também: 4 dicas de como entrar para a PRF


Qual o objetivo dessa reestruturação?

Este projeto de Modernização da Polícia Rodoviária Federal trata de diversas etapas que envolvem um novo processo seletivo. Por exemplo: competências, atribuições, direitos da carreira, entre outros assuntos.

Um destes tópicos prevê que a Polícia Rodoviária Federal tenha 17 mil Oficiais de Operações da PRF e 1.000 para Oficial de Operações Técnicas. O quadro atual é bem menor do que este cenário previsto no documento, são cerca de 13 mil Oficiais.

Diante da sugestão, para conseguir chegar aos números propostos no documento, a mudança a ser feita é a seguinte: transformar os atuais 13.098 cargos de Policial Rodoviário Federal em cargos de Oficial de Operações. Além disso, será preciso criar outras 3.902 novas vagas para o mesmo cargo.

Já para suprir a demanda de Oficial de Operações Técnicas da Polícia Rodoviária Federal será preciso criar do zero 1.000 vagas, já que o cargo não faz parte do quadro atual de servidores da PRF. Nesse caso, serão oferecidas oportunidades para diferentes especialidades, confira:

  • médico;
  • psicólogo;
  • fisioterapeuta;
  • enfermeiro;
  • nutricionista;
  • farmacêutico bioquímico; e
  • biomédico;
  • assistente social; e
  • teólogo;
  • veterinário;
  • engenheiro civil;
  • engenheiro elétrico;
  • engenheiro sanitário;
  • engenheiro ambiental;
  • engenheiro de tráfego;
  • engenheiro mecânico;
  • engenheiro aeronáutico;
  • engenheiro têxtil;
  • engenheiro da computação; e
  • arquiteto;
  • redes e sistemas; e
  • ciência da computação;
  • ciências aeronáuticas;
  • comunicação social;
  • designer gráfico;
  • jornalismo;
  • publicidade e propaganda.
  • contador;
  • economista;
  • estatístico;
  • logístico; e
  • matemático;
  • pedagogo;
  • bibliotecário;
  • arquivista;
  • museólogo; e
  • educador físico.

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👉Leia também: Banca examinadora: conheça o professor AlfaCon que acerta questões de prova!


Etapas do certame

Para conquistar uma das vagas é preciso passar por uma série de etapas. A cada uma delas, é preciso que o candidato comprove que está apto a exercer a o cargo. Confira as informações que o documento de Modernização da PRF traz:

Art. 10.  O ingresso nos cargos da carreira de que trata esta lei dar-se-á exclusivamente mediante aprovação em concurso público de provas e títulos, que compreenderá:

  • I – provas objetiva e discursiva e exame de aptidão física, de caráter eliminatório e classificatório;
  • II – avaliações de saúde e psicológica, exame de direção veicular e investigação social, de caráter eliminatório; e
  • III – avaliação de títulos, de caráter classificatório.

1º  É exigido para o ingresso na carreira o diploma de curso superior completo, em nível de graduação, devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação, idade máxima de 35 (trinta e cinco) anos no ato da publicação do edital de abertura do concurso público e o preenchimento aos demais requisitos estabelecidos no edital do concurso.

2º  A investidura na carreira de Oficial da Polícia Rodoviária Federal dar-se-á no padrão único da classe de Cadete.

Art. 11.  O candidato aprovado em concurso público, após nomeado e empossado, será submetido a curso de formação policial.

1º  O curso de formação policial terá início com a matrícula e obedecerá a matriz curricular e carga horária prevista para cada carreira, em conformidade com as especificações do Regimento Interno e Disciplinar da unidade de ensino da Polícia Rodoviária Federal, estabelecido por ato do Diretor-Geral.

2º  O Regimento Interno e Disciplinar da unidade de ensino da Polícia Rodoviária Federal, em consonância com as disposições legais, regulará o curso de formação policial, estabelecendo diretrizes e regras de funcionamento, nas quais constem os direitos, os deveres, as proibições e as prerrogativas do oficial da Polícia Rodoviária Federal, sem prejuízo do disposto nesta Lei.

3º  A reprovação do Cadete no curso de formação policial, ocorrerá após o devido processo acadêmico, garantido o contraditório e a ampla defesa.

4º  O curso de formação policial é requisito fundamental do estágio probatório, bem como etapa indisponível do processo de avaliação de desempenho individual do servidor.

5º O Cadete reprovado no curso de formação policial, até findar o processo de exoneração, será afastado de suas funções com perda da remuneração, podendo:

  • I – ter acesso e participar de todas as fases do processo;
  • II – interpor os recursos pertinentes; e
  • III – utilizar todos os meios probatório permitidos pela legislação.

6º  A reprovação em qualquer das disciplinas e/ou fases do curso de formação policial implicará na imediata instauração do processo de exoneração.

7º  Durante o curso de formação policial o Cadete será submetido a acompanhamento de sua vida social, segundo critérios estabelecidos no Regimento Interno e Disciplinar da unidade de ensino do órgão, que será considerado para efeito de avaliação no estágio probatório.

8º  O Oficial da Polícia Rodoviária Federal, caso requeira exoneração ou seja demitido com menos de 4 (quatro) anos do seu ingresso na carreira, deverá indenizar ao erário as despesas realizadas com a sua formação durante o curso de formação policial, devidamente atualizadas, descontando-se em cada ano de serviço prestado à União o importe de 25% (vinte e cinco por cento) do valor total despendido.

9º  O valor total despendido por oficial durante o curso de formação policial deverá estar expressamente previsto no edital convocatório do concurso, e será atualizado anualmente.


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