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Gabarito INSS – Língua Portuguesa: confira os detalhes!

Confira agora TODOS os detalhes da prova do INSS com o Gabarito INSS – Língua Portuguesa com o AlfaCon, corrigido pela professora Giancarla Bombonato.

A prova do concurso do INSS para o cargo de Técnico do Seguro Social, enfim, foi realizada! Ao longo do tempo no blog do AlfaCon, você acompanhou todas as informações sobre o edital e o cargo. Não seria diferente no dia do concurso: tem Gabarito INSS com o AlfaCon.

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Gabarito INSS – Língua Portuguesa: confira as questões!

TEXTO CB1A1

Cresce, no mundo todo o número de pessoas que demandam serviços de cuidado. De acordo com o último relatório da Organização lntrniacinnal do Trabalho
(OIT), esse universo devará ser de 2.3 bilhões de pessoas em 2030 – há cinco
anos, eram 2.1 bilhões. O envelhecimento da população e as novas configurações familiares, com mulheres mais presentes no mercado de trabalho e menos
disponíveis para assumirem cargos com parentes sem autonomia, têm levado os
países a repensar seus sistemas de atenção a populações vulneráveis. Partindo
desse panorama, as sociólogas Nadya Guimarães, da universidade de São Paulo
(USP). e Helena Hirata, do centro de pesquisas Sociológicas e Políticas de Paris,
na França, identificaram, em estudo, o surgimento, nos últimos vinte anos, de
arranjos que visam amparar indivíduos com distintos níveis ele dependêndia,
como crianças, idosos e pessoas com deficiência. Enquanto, em algumas nações,
o papel do Estado é preponderante, em outras, a atuação de instituições privadas se sobresai. Na América Latina, o protagonismo das famílias representa o
aspecto mais marcante.

Conforme definição da OIT, o trabalho de cuidado, que pode ou não ser remuneração, envolve dois tipos de atividades: as diretas, como alimentar um bebê
ou cuidar de um doente, e as indiretas, como cozinhar ou limpar. “É um trabalho
que tem uma forte dimensão emocional, se desenvolve na intimidade e, com
frequência, envolve a manipulação do corpo do outro”, diz Guimarães. Ela relata
que o conceito de cuidado surgiu como categoria relevante para as ciências
sociais há cerca de trinta anos e, desde então, tem sido crescente a sua presença
em linhas de investigação em áreas como enconomia antropologia, psicologia e
filosofia política. “com isso, a discussão sobre essa concepção ganhou corpo. Os
estudos iniciais do cuidado limitavam-se à ideia de que ele era uma necessecidade nas situações de dependência, mas tal entendimento se ampliou. Hoje, ele
é visto como um trabalho fundamental para assegurar o bem-estar de todas, na
medida em que qualquer pessoa pode ser fragilizar e se torna dependente em
algum momento da vida”, eplica a socióloga. Os avanços da pesquisa levaram
à contratação de que a oferta de cuidados é distribuída de forma desigual na
cosiedade recaindo, de alguma forma intensa, sobre as mulheres.

Ao refletir sobre esse desequilíbrio, a socióloga Heidi Gottfried, da Universidade
Estadual Wayne, nos Estados Unidos da América, explica que persiste, nas sociedades, a noção arraigada de que o trabalho de cuidado seria uma manifestação de amor e, por essa razão, deveria ser prestado gratuitamente. Conforme Gottfried, a ideia decorre, entre outros aspectos, de construção cultural a respeito da maternidade e de que cuidar seria um talento feminino.

Por outro lado, Guimarães lembra que, a partir de 1970, as mulheres aumentaram sua participação no mercado de trabalho brasileiro. Em cinco décadas, a
presença feminina saltou de 18% para 50%, segundo dados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística. “Consideradas provedoras naturais dos serviços de cuidado, as mulheres passaram a trabalhar mais intensamente fora de.: casa. Esse
fato, aliado ao envelhecimento da população, gerou o que tem sido analisado
como uma crise no provimento de cuidados que, cm países do hcmisferio norte,
tem se resolvido com uma mercantilização desses serviços, além de uma maior
atuação do Estado, por meio da criação de instituições públicas de acolhimento,
expansão de políticas de financiamento, formação e regulação do trabalho de
cuidadores”, conta a socióloga.

Na América Latina, entretanto, o fornecimento de cuidados é tradicionalmente
feito pelas famílias, nas quais mulheres desempenham gratuitamente papel
central como cuidadoras de crianças, idosos e pessoas com deficiência. Para a
minoria que pode pagar, o mercado oferece serviços de cuidado que compensam
a escassa presença do Estado.

Christina Queiroz, Revista Pesquisa FAPESP Ed. 299, ja/2021. Internet. <https//revistapesquisa.fapesp.br/economia-do-cuidado> (com adaptações)

Em relação a aspectos estruturais do texto CB1A1 e às informações por ele
veiculadas, julgue os itens subsequentes.

1. A profissionalização do trabalho de cuidados nos últimos anos remodelou a
essência do conceito de cuidado.

Resposta: E

2. Ao confirmarem a forte dimensão emocional do trabalho de cuidados, os estudos relatados no texto recomendam que esse setor da economia não seja
assumido pelo Estado nem seja objeto de mercantilização.

Resposta: E

3. O envelhecimento da população mundial é um dos fatores que explicam a ampliação da presença de mulheres no mercado de trabalho.

Resposta: E

4. Os serviços de cuidados fornecidos na América Latina diferenciam-se dos providos em países do hemisfério norte.

Resposta: C

5. Por mencionar dados, articular depoimentos e expor argumentos, o texto configura-se como predominantemente descritivo. Acerca de aspectos semânticos e sintáticos do texto CB1A1, julgue os itens que
se seguem.

Resposta: E

6. No último parágrafo, a expressão “nas quais” poderia, sem prejuízo sintático
para o texto, ser substituída por cujas.

Resposta: C

7. No terceiro parágrafo, o segmento “a ideia” (segundo período) retoma, por
coesão, a “noção” descrita no primeiro período.

Resposta: C

8. Seria preservada a coerência das ideias do texto se, no segundo parágrafo, a
expressão “na medida em que” fosse substituída pelo vocábulo pois.

Hulgue os itens a seguir, relativos a aspectos estruturais e gramaticais do texto
CB1A1.

Resposta: C

9. Seria mantida a correção gramatical do texto caso o termo ‘analisado’ (quarto
parágrafo) fosse flexionado no feminino – analisada -, dada a possibilidade de
sua concordância com o termo subsequente ‘crise’, com o qual estabelece relação sintático-semântica.

Resposta: E

10. No iní io do quarto parágrafo, a expressão “Por outro lado” desempenha papel
de reforço da coesão textual e poderia ser substituída, sem prejuízo semântico
ao texto original, por Inversamente.

Resposta: E

11. O emprego das vírgulas após os trechos “De acordo com o último relatório da
Organização Internacional do Trabalho (OIT)” (no segundo período do primeiro
parágrafo) e “Conforme definição da OIT” (no início do segundo parágrafo) justifica-se pelo mesmo motivo.

Resposta: C

12. No terceiro período do segundo parágrafo, o termo “sua” refere-se à expressão
“conceito de cuidado”.

Resposta: C

13. No início do último parágrafo, o emprego da conjunção “entretanto” objetiva
evidenciar uma contraposição com o que se afirma no parágrafo anterior; por
isso, essa conjunção poderia ser substituída, sem prejuízo dos sentidos e da
coerência do texto, por conquanto.

Resposta: E

14. Por constituir um substantivo, o termo ‘bem-estar’, empregado no segundo
parágrafo, poderia ser grafado, em conformidade com a ortografia oficial, sem
o hífen: bem estar.

Resposta: E

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