Analista Tributário da Receita Federal: tudo sobre o cargo!
Concurso para a instituição está em andamento e oferta 699 vagas para o cargo de Analista Tributário Receita Federal e Auditor Fiscal.
O cargo de Analista Tributário da Receita Federal do Brasil é uma posição importante dentro da Receita Federal, que é o órgão responsável pela administração dos tributos federais e pelo controle aduaneiro.
Os Analistas Tributários desempenham um papel fundamental na arrecadação e fiscalização dos tributos, atuando na análise e interpretação da legislação tributária, na realização de auditorias fiscais, na elaboração de pareceres técnicos e no atendimento aos contribuintes.
Leia também: O que faz um Auditor Fiscal da Receita Federal?
Eles também participam da formulação de políticas e procedimentos relacionados à arrecadação e fiscalização. É um cargo que requer conhecimento sólido em direito tributário, economia e administração, além de habilidades analíticas e de comunicação.
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Para não perder nenhuma etapa dessa excelente oportunidade é preciso ficar atento às informações divulgadas pela Receita Federal, e na plataforma oficial de pesquisa!
Os cargos de Analista Tributário (ATRFB) e Auditor Fiscal (AFRFB) exigem nível superior em qualquer área e garantem remuneração inicial de até R$ 21 mil. Neste artigo reunimos TODOS os benefícios da carreira de um Analista da Receita Federal do Brasil!
Leia também: Concurso Receita Federal: saiba como foi o concurso
Quanto ganha um Analista Tributário da Receita Federal?
Tudo sobre o salário analista tributário!
Um Analista Tributário (ATRFB) recebe inicialmente o valor de R$ 12.000,00 e final: R$ 18.500,00!
Comparado ao salário de auditor que pode chegar a remuneração de R$ 21 mil, a média do salário analista tributário varia de acordo com o tempo de efetiva atividade.
A remuneração do Analista Fiscal é composta por três elementos mais conhecidos; vencimento básico, bônus de eficiência, adicional de fronteira. E um auxílio alimentação de R$ 458,00.
Como outros cargos federais de prestígio, a vida profissional de um analista é classificada dentro de classes. As classes dizem sobre o tempo de carreira, experiência, progressão e definem a remuneração. É possível subir de nível a cada 12 (doze) meses desde que atenda os padrões de produtividade, requisitos legais, regulamentados e critérios de desenvolvimento.
Promoção e progressão
Previsão Legal Lei 13.464/2017:
Doze meses (atendendo os requisitos legais e regulamentados)
Não haverá progressão funcional ou promoção dos servidores das carreiras Tributária e Aduaneira da Receita Federal do Brasil e de Auditoria fiscal do Trabalho durante estágio probatório.
O que a previsão legal quer nos dizer? Cada posição profissional do analista, desde os anos iniciais na função é classificado em classe. O analista em início de carreira é classificado na Segunda Classe I, e pode evoluir até a última, Classe Especial III.
Salário analista tributário: Entenda as classes
No início de carreira, quando aprovado, o tributário começa no padrão I, Classe II e vai progredindo, progride até o III.
Do Padrão III da Segunda Classe para o I da Primeira Classe deve receber uma promoção e vai para Primeira Classe, segue em sequência até a Classe Especial. Cada uma delas corresponde a um tipo de salário analista tributário inicial específico, veja:
- SEGUNDA-I: R$ 11.684,39
- SEGUNDA-II: R$ 12.156,44
- SEGUNDA-III: R$ 12.399,56
- PRIMEIRA-I: R$ 12.895,55
- PRIMEIRA-II: R$ 13.947,83
- PRIMEIRA-III: R$ 14.505,74
- ESPECIAL-I: R$ 15.387,69
- ESPECIAL-II: R$ 15.695,44
- ESPECIAL-III: R$ 16.276,05
Qual o salário líquido do Analista Tributário (ATRFB)?
O analista em início de carreira não recebe alguns bônus, como o bônus eficiência que é um valor fixo. Os seguintes dados são valores líquidos sem contabilização de alguns adicionais mais específicos como deduções de IRPF, dependentes e opção pelo regime de previdência complementar (facultativo).
Confira os valores do salário analista tributário para anos inicias da carreira e finais da profissão, a partir dos dados do Portal da Transparência.
Salário Analista Tributário – início da carreira:
- Vencimento – IR – Contribuição RPPS: R$ 8.827.96
- Auxílio alimentação: R$ 458,00
- Líquido: R$ 9.285,96.
- Indenização fronteira: R$ 1.820,00.
- Total líquido: R$ 11.105,96.
Salário Analista Tributário – final da carreira:
- Bônus + vencimento – IR – contribuição RPPS: R$ 13.461,92.
- Auxílio alimentação: R$ 458,00
- Líquido: R$ 13.919,92
- Indenização de fronteira: R$1.820, 00
- Total líquido: R$ 15.739,92
leia mais:
O que faz o Analista Tributário da Receita Federal?
Quais os benefícios do Analista Tributário?
Você conhece todas as vantagens de ser um analista tributário?
Existem vários benefícios bem populares que servem a todos os servidores federais: Auxílio Natalidade, Licença à Adotante, Licença à Gestante, Licença Paternidade, Licença por Acidente em Serviço, Licença para Tratamento de Saúde. E auxílios que servem para a família em casos de morte; Auxílio Funeral, Auxílio Reclusão e Pensão.
Direitos comuns aos trabalhadores registrados em CLT – Consolidação das Leis de Trabalho: Gratificação Natalina, 13° (décimo terceiro) e as Férias, conforme texto constitucional, também fazem parte dos proventos de analista.
Incluindo o salário analista tributário e os direitos citados, quais os outros proventos? Chegamos na melhor parte, o cargo analista possui aditivos que correspondem a Legislação própria.
Nesse bloco, você conhecerá todos os benefícios do agente tributário da Receita Federal: Porte de Arma, Bônus Eficiência, Adicional de Fronteira, Adicional de Periculosidade e a Escala de Trabalho.
O Analista Federal tem posse de arma?
Sim, o analista tem direito ao porte de arma, principalmente membros da Divisão de Repressão e Vigilância ao contrabando contra a entrada de drogas, armas, pedras preciosas que precisam lidar com situações mais adversas.
O Estatuto do Desarmamento, declara que o fato de ter posse de uma arma de fogo é tê-la em sua residência, e portar é ter o direito de sair com o objeto na rua. Aos seguintes profissionais, são garantidas a posse de arma conforme Art. 6º da Lei 10.826/03:
I – os integrantes das Forças Armadas;
II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal;
III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei;
IV – os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço;
V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal;
VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias;
VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei;
IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental.
X – integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.
XI – os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP.
Requisitos de porte de arma RFB
Importante: A ferramenta só deve entregue após conclusão do Curso de Tiro. Entretanto, existem requisitos a ser cumpridos para ter porte de arma de fogo, pois é preciso provar de forma documental capacidade para porte e uso consciente, são:
- Ficha de Identificação
- Nada consta da Corregedoria
- Declaração sem Inquérito Policial
- Laudo de Capacidade Tecnológica
- Laudo de Conclusão de Aptidão Tecnológica
- Certidões Negativas Antecedentes Criminais
- Declaração de Conhecimento da Lei e Doutrina a armas de fogo.
Bônus eficiência
O que é o bônus eficiência dentro da carreira?
É o extra no salário do Analista tributário ou a espécie de gratificação de produtividade. Um tipo de remuneração das carreiras de elite, aquelas carreiras mais bem pagas do país. No caso dessa cobiçada secretaria, o valor corresponde a distribuição dos materiais arrecadados em real e é feita para estimular o desempenho, podendo ser retiradas de multas que foram aplicadas e leilão de mercadorias arrecadadas, por exemplo.
O Bônus Eficiência foi implementado ao salário analista tributário em janeiro de 2017, Medida Provisória 765/16 depois de várias negociações iniciadas no governo da Dilma Rousseff, continuada com o governo Michel Temer e seguida da gestão do Jair Bolsonaro. A saga de luta dos auditores e analistas fiscais finalmente foi convertida na Lei 13.464/2017. Mas rende disputas até os dias atuais com o Tribunal de Contas da União.
O que falta a essa remuneração? Que seja regulamentada. Não faz muito tempo, profissionais da Receita Federal iniciaram uma luta política pelo direito à uma remuneração variável que deveria ser paga visando critérios de produtividade.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) responsável por elaboração do Orçamento Geral da União de 2022 foi aprovada durante a votação realizada no Congresso Nacional em 12 de julho de 2022, porém ainda se encontra em estado pendente de sanção. Esta lei visa garantir os recursos para o pagamento do Bônus de Eficiência em 2023.
Segundo Mauro Silva, presidente da Associação dos Auditores Fiscais, a busca por reestruturação de carreira e reajuste da parcela remuneratória ainda não terminou, além de alguns ajustes, o acordo deve ser compatível com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Agora vamos partir para a próxima batalha”, declara.
E quanto a distribuição, como é feita? Durante o primeiro ano de efetivo exercício na carreira, nada se recebe, o benefício começa a ser aplicado no segundo ano de trabalho, compondo 50%. Já no terceiro ano, o valor corresponde a 75% e no quarto ano 100%.
Um auditor recebe total de R$ 3. 000 e o acréscimo no salário analista tributário é no total de R$ 1,800. O bônus eficiência vai progredindo com a seguinte sequência: R$ 0,00: nos primeiros 12 meses no cargo, R$ 900,00: de 12 a 24 meses no cargo, R$ 1.350,00: de 24 a 36 meses no cargo, R$ 1.800,00 para 36 meses no cargo, somando o valor final.
Acompanhe todas as notícias sobre essa luta em busca da regulamentação do bônus eficiência em UNAFISCO – Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil.
Adicional de fronteira
Você sabia que as grandes oportunidades da Receita Federal estão nas zonas de fronteira?
O adicional de fronteira também conhecida como indenização, é de aproximadamente R$ 2 mil, paga para servidores que trabalham em zonas especiais, que corresponde a locais estratégicos definidos por municípios localizados em região de fronteira e de dificuldade de fixação de efetivo.
O adicional do dia de trabalho no salário analista tributário em região de fronteira corresponde ao valor de R$ 91 por dia. A soma total corresponderá a quantidade de dias trabalhados, aos que trabalham por escala, os valores podem ser altos ou menores a depender da quantidade de dias que trabalharam no mês.
Quais são as zonas de fronteira da RFB?
A PORTARIA Nº 459, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2017 define os Municípios considerados localidades estratégicas para os fins de que trata a Lei nº 12.855, de 2 de setembro de 2013, no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
- Acre: Assis Brasil, Brasiléia, Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira.
- Amazonas: Humaitá, Maués, Parintins, Tabatinga, Tefé.
- Amapá: Macapá, Oiapoque, Santana.
- Maranhão: Bacabal, Balsas, Carolina, Caxias, Codó, Presidente Dutra, Santa Inês.
- Mato Grosso do Sul: Aquidauana, Bela Vista, Corumbá, Dourados, Jardim, Mundo Novo, Naviraí, Ponta Porã, Porto Murtinho.
- Mato Grosso: Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Diamantino, Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra.
- Pará: Altamira, Barcarena, Capanema, Castanhal, Itaituba, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Paragominas, Redenção, São Miguel do Guamá, Tucuruí.
- Paraná: Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guaíra, Laranjeiras do Sul, Marechal Cândido Rondon, Medianeira, Pato Branco, Santa Helena, Santo Antônio do Sudoeste, Toledo, Umuarama.
- Rondônia: Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Porto Velho, Vilhena.
- Roraima: Boa Vista, Bonfim, Pacaraima.
- Rio Grande do Sul: Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Carazinho, Chuí, Cruz Alta, Erechim, Frederico Westphalen, Ijuí, Itaqui, Jaguarão, Palmeira das Missões, Pelotas, Porto Mauá, Porto Xavier, Quaraí, Rio Grande, Sant”Ana do Livramento, Santa Rosa, Santiago, Santo Ângelo, São Borja, São Gabriel, São Luiz Gonzaga, Três Passos, Uruguaiana.
- Santa Catarina: Chapecó, Concórdia, Dionísio Cerqueira, São Miguel do Oeste, Xanxerê.
- Tocantins: Araguaína, Dianópolis, Gurupi.
Adicional de periculosidade
Adicionais salariais analistas tributários são aplicados em situações e trabalhos onde a vida de um profissional pode correr risco, entre eles estão o adicional noturno, o adicional de insalubridade e o adicional de periculosidade.
Questões de periculosidade são definidas no Artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à:
”São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
- I – inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
- II – roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
Este adicional pode ser calculado em torno de 10% do valor do salário específico para o cargo de analista ou auditor.
Escala de trabalho
As diárias de trabalho são consideradas a partir do deslocamento do servidor, como idas para locais diferentes ou distantes da sua cidade de lotação. Lembrando que esse adicional não é somente um benefício no salário analista tributário e salário auditor fiscal, mas direito de todo funcionário Federal.
O valor adicionado ao salário do analista tributário pode variar em torno de R$ 220 a R$ 240 por dia e também variar devido ao custo do local, cidade, estado. O pernoite também é uma ação remunerada, e o valor ofertado pode ser ainda maior.
O Analista pode ter jornada de trabalho flexível e as opções podem ser locadas por perfil, podendo trabalhar pela escala de plantões, como o 24/72h, trabalhando 1 (um) dia e folgando 3 (três) dias. E até mesmo, plantão 15/15h, trabalhando durante 15 (quinze) dias e folgando 15 (quinze) dias para unidade especial, aquelas de difícil acesso, a exemplo do Oiapoque, região de fronteira com a Guiana Francesa.
Não fique de fora, COMECE JÁ!!
O que faz o Analista Tributário da Receita Federal?
Para compreender o que é e o que faz um analista da receita, é preciso conhecer sobre a Secretaria da Receita Federal, afinal, quem nunca viu o órgão associado a imagem de um Leão, símbolo da RFB? Isso porque, sua função é importantíssima, pois a ela é atribuída a administração fiscal.
Como dizem os mais novos: é muito amor envolvido. Na realidade, nesse caso, é muito TRABALHO envolvido. A Secretaria da Receita Federal do Brasil é responsável por:
- Controle de impostos
- Administração tributária
- Operações contra corrupção
- Incidentes com o comércio exterior
- Cadastro de pessoa física e jurídica
- Administrar os tributos de competência da União
- Aduaneira fiscalização de tributos e contribuições
- Controlar, executar e avaliar atividades tributárias.
Das atribuições do Analista (ATRFB):
Sabendo sobre as atribuições da instituição, podemos definir sobre o cargo fiscal. Quando se ouve falar no termo analista parece que estamos falando de um tipo de controlador interno. Conforme o dicionário de Língua Portuguesa, um dos significados do termo nos diz que analista é o responsável pelas análises. Em campo fiscal, não é tão simples o quanto parece, o cargo exige habilidade e muita responsabilidade.
Outros ligam a imagem do analista ao engravatado do escritório, mas suas zonas de atuação são mais amplas do que podemos deduzir. O setor de cobrança, atendimento e repressão são áreas comuns de liderança do analista.
O tributário desenvolve atividades preparatórias, principalmente exercendo acessória às atividades principais do auditor, como:
- Atuar no exame e verificação de matérias e processos administrativos;
- Deve integrar a comissão de processo administrativo disciplinar.
- Exercer atividades de natureza técnica, acessórias ou preparatórias ao exercício das atribuições privativas dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil;
- Exercer em caráter geral e concorrente, as atividades inerentes às competências da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
- Participar de atividades pertinentes às áreas de programação e de execução orçamentária e financeira, contabilidade, licitação e contratos, material, patrimônio, recursos humanos e serviços gerais;
- Cumprir atividades na área de informática, inclusive as relativas à prospecção, avaliação, internalização e disseminação de novas tecnologias e metodologias;
- Realizar procedimentos que garantam a integridade, a segurança e o acesso aos dados e às informações da Secretaria da Receita Federal do Brasil;
- Atuar nas auditorias internas das atividades dos sistemas operacionais da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Onde trabalha o Analista Tributário da Receita Federal?
O Analista (ATRFB) pode atuar em uma das quase 600 unidades da Receita Federal no país, as regiões fiscais são distribuídas a partir de suas categorias de Unidades, como Delegacias, Alfândegas e Agências.
Um aprovado nesse concurso será lotado em uma da unidades, ou alocados em regiões de fronteira, ou para regiões menores e capitais com o decorrer do tempo. A boa notícia é que os melhores colocados por ordem de classificação podem escolher seus locais de trabalho!
A zona mais importante, representando a linha de frente de atuação da Receita Federal onde analistas e auditores fiscais realizam a fiscalização aduaneira sob pessoas, remessas, mercadorias de cunho comercial ou não, é chamada de Zona Aduaneira, e é todo ponto de relação entre o Brasil e áreas internacionais, podendo ser classificadas em primárias ou secundárias.
De acordo com o Regulamento Aduaneiro (RA), Art. 3º A Jurisdição dos Serviços Aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e abrange:
I – a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local:
a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados;
b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e
c) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados;
II – a zona secundária, que compreende a parte restante do território aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo”.
Quais são as zonas aduaneiras da RFB?
Porto –
Os portos, podem ser classificados em Marítimos, Fluviais e Lacustres. Zona de entrada de tudo que atravessa a Amazônia Azul, área marítima. Pontos responsáveis por embarcar ou desembarcar produtos e pessoas pela imensa área oceânica, com cerca de 5,7 milhões de km² sob domínio brasileiro.
Assim como o papel da Marinha do Brasil, um dos papéis de uma Analista também é garantir a defesa, evitando que coisas ilícitas dos mais diversos tipos adentrem a zona terrestre.
Para a busca, investigação e apreensão, utilizam algumas ferramentas como helicóptero, drones, câmeras e lanchas.
Quais são as zonas fiscais portuárias da RFB?
1ª Região Fiscal
- Porto Fluvial de Corumbá (MS)
- Porto Fluvial de Cáceres (MT)
- Porto Fluvial de Porto Murtinho (MS)
2ª Região Fiscal
- Porto de Manaus (AM)
- Porto de Belém (PA)
- Porto Fluvial de Santarém (PA)
- Porto Fluvial de Porto Velho (RO)
- Porto Fluvial de Barcarena (PA)
- Porto Fluvial de Santana (AP)
- Porto Fluvial de Tabatinga (AM)
3ª Região Fiscal
- Porto de Fortaleza (CE)
- Porto de Pecém (CE)
- Porto de São Luis (MA)
4ª Região Fiscal
- Porto de Maceió (AL)
- Porto de Natal (RN)
- Porto de Cabedelo (PB)
- Porto de Suape – Ipojuca (PE)
- Porto de Recife (PE)
- Porto de Areia Branca (RN)
5ª Região Fiscal
- Porto de Salvador (BA)
- Porto de Ilhéus (BA)
- Porto de Aratu – Candeias (BA)
- Porto de Aracaju (SE)
7ª Região Fiscal
- Porto de Itaguaí (RJ)
- Porto do Rio de Janeiro (RJ)
- Porto de Vitória (ES)
- Porto de Niterói (RJ)
8ª Região Fiscal
- Porto de Santos (SP)
- Porto de São Sebastião (SP)
9ª Região Fiscal
- Porto de Itajaí (SC)
- Porto de Paranaguá (PR)
- Porto de São Francisco do Sul (SC)
- Porto de Imbituba (SC)
- Porto Fluvial de Santa Helena (PR)
- Porto Lacustre de Guaíra (PR)
10ª Região Fiscal
- Porto de Rio Grande (RS)
- Porto Fluvial de Itaqui (RS)
- Porto Fluvial de Porto Alegre (RS)
- Porto de Pelotas (RS)
Aeroporto
Uma das principais áreas de atividade da Receita Federal é no controle de vias internacionais devido ao tipo de fluxo. A zona é bastante cobiçada entre os aprovados no concurso devido a variedade de opções!
Nos aeroportos brasileiros, Auditor e Analista verificam a bagagem acompanhada que fica na Ala de Passageiros. Também podem fazer parte da equipe de pista, atuando diretamente na vistoria da chegada dos aviões, acompanhando mercadorias que entram e saem do país até o armazém, área de despacho ou ala de passageiro.
Outros trabalham em terminais de importação exportação e lidam com a controladoria da documentação das mercadorias. Existem analistas que trabalham em gabinetes que são espaço físico da Receita, ponto de suporte onde fica o delegado da alfandega.
Existem outras opções como o setor de cobrança que fica responsável pela apreensão e liberação de produtos que foram tributados, conforme normas da tributação fiscal.
E alguns setores como Setor de tecnologia da informação por onde circula todas as informações, rastreio, envio de dados e investigação de mercadorias e pessoas. E, Setor de julgamento, zona responsável pelo diálogo com pessoas que discordam das apreensões de seu objeto de posse e desejam contestar, entre outras áreas..
Porto Seco
Portos secos são grandes Estações Aduaneiras onde se estabelecem os Postos Fiscais da Receita Federal do Brasil que podem ser de pequeno ou grande porte.
Pelo porto seco, isso é, grandes vias terrestres de maior de trânsito passam mercadorias de todo o tipo, fica localizado próximo de regiões como rodovia, ferrovia ou ligadas a um porto marítimo, onde são descarregas remessas diariamente.
O papel de um fiscal nessas zonas circula em torno de prevenir contrabandos mais comuns como a pirataria e entrada e drogas em terras brasileiras.
Posto de Fronteira
Parte aduaneira da Receita Federal, o posto de fronteira são pontos alfandegados e estratégicos. Funcionam como uma barreira que controla principalmente o comércio internacional.
Serve para controlar a exportação e importação, bem como pessoas e objetos que entram em solo brasileiro, para que estejam de acordo com os critérios definidos pela Lei. Um exemplo de Posto Fronteira é a Ponte Internacional da Amizade, local que liga Foz do Iguaçu ao Paraguai.
Nesse Posto, as coisas que terão o primeiro contato com contato o estado brasileiro, ou com solo externo, passarão por vistorias. A equipe de vigilância e repressão deve atuar contra os que não passam pelos pontos de fiscalização ou estão fora dos critérios legais.
Considerada zona de grande periculosidade, devido ao alto fluxo de movimentação. Serviço de muita importância, onde em muitos casos analistas e auditores trabalham em conjunto com outras instâncias como a Anvisa, Polícia Federal e Polícia Rodoviária.
Quais são as zonas fiscais ativas atualmente?
Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O Analista (ATRFB) pode exercer função de chefia?
Futuro analista, sabemos que você tem interesse em saber tudo sobre esse cargo de Carreira Tributária Aduaneira da União, e como foi dito anteriormente, vamos contar tudo!
Como uma das instituições fiscais mais importantes do país, a Receita Federal é um órgão que consegue contribuir para o desenvolvimento de várias habilidades, pois dialoga diretamente com setores administrativas e policiais. E, pode ser inclusive, uma alternativa para fazer com que o aprovado se encontre no que mais gosta de fazer! Talvez, o que você ainda não saiba, é que funcionários da RFB possuem o poder de polícia administrativa.
Sabemos também que você se perguntou se o cargo e salário analista tributário valem a pena e se pode exercer função de chefia, já que é sempre visto como um assessor direto do famoso Auditor Fiscal. Mas é claro que sim e em alguns setores são designados para ser liderança!
Também como o auditor, podem atuar em regime de plantão, em período noturno, em setor de vigilância e proteção. Em cargos de chefia são muito bem remunerados, agora, tem-se uma exceção; o Analista Tributário NÃO PODE exercer liderança e chefia onde o Auditor está presente, como grandes unidades e funções hierarquicamente dirigidas por ele.
Analistas podem ser:
- Chefe de setor;
- Chefe de divisão;
- Chefe de equipe;
- Chefe de Corregedoria;
- Chefe de repressão aduaneira;
- Chefe do escritório de inteligência;
- Instrutor de tiro da Refeita Federal;
- Chefe descentralizado de uma agência.
O que cai na prova de Analista Tributário?
As provas organizadas pela banca organizadora Fundação Getúlio Vargas – FGV são recheadas de questão-problema, análise crítica, jurisprudência e enunciados longos.
De acordo com o concurso de 2012, prova anterior foi dividida em duas partes: prova de conhecimentos gerais e outra de conhecimentos específicos distribuída em 10 (dez) disciplinas:
- Língua Portuguesa (20 questões)
- Direito Tributário (20 questões)
- Espanhol ou Inglês (10 questões)
- Administração Geral (10 questões)
- Contabilidade Geral (10 questões)
- Raciocínio Lógico Quantitativo (10 questões)
- Direito Constitucional e Administrativo (25 questões)
- Informática – para área de informática(30 questões)
- Legislação Tributária e Aduaneira – área geral (30 questões)
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Etapas do concurso
A primeira fase da seleção foi composta por conteúdos de conhecimentos gerais e específicos e por uma prova discursiva de caráter classificatório e eliminatório.
- Conhecimentos gerais, com 75 (setenta e cinco) questões
- Conhecimentos específicos formada por 60 (sessenta) questões
- Discursiva, correspondente a 100 pontos
A segunda etapa foi formada por Avaliação de Vida Pregressa.
Terceira etapa de cunho eliminatório é o Curso de Formação.
O que cai na prova discursiva da Receita Federal?
Com pontuação de valor 100 pontos, a Prova Discursiva pode variar de edital para edital, conforme as disciplinas mais importantes e dados do último certame: Direito Tributário, Direito Administrativo, Direito Constitucional, Administração Geral, Informática (apenas para área de TI) e Legislação Tributária e Aduaneira, representam as maiores propostas.
Como é o curso de Formação da Receita Federal?
O Curso de Formação da RFB ocorre depois da convocação dos aprovados em prova objetiva e discursiva e é feito para treinar e uniformizar pessoas com formação de nível superior em diferentes áreas do conhecimento, que quando formados irão agregar como analistas da Receita Federal.
O curso configura-se como mais uma etapa do concurso, pois as avaliações são de caráter eliminatório, exigindo que o servidor em formação obtenha nota mínima correspondente para seguir na jornada. A assiduidade também é um fator muito importante, porque pode resultar em reprovação por descumprimento de carga horária necessária.
A formação acontecerá em alguns polos e pode variar de cidade de acordo com a determinação da instituição. Fugindo totalmente a regra do regime de internato de cursos policiais, para este treinamento não existe um alojamento fixo. As grandes capitais e metrópoles são alvos e costumam ser escolhidas.
O aluno recebe um auxílio financeiro durante seu período de estudo que corresponde a 50% do salário de Analista Tributário. As aulas podem ocorrer aos sábados e domingos.
Segundo confirmação do subsecretário da Receita, o Programa de Formação Profissional PFP do novo concurso terá o período de 40 (quarenta) dias para o cargo de analista tributário!
Quanto a área de lotação é definida antes do curso, por ordem de classificação, o aprovado já ingressa no curso de formação sabendo a área que vai trabalhar e os módulos das disciplinas são específicos, referentes a área escolhida. Já os últimos colocados que não puderam escolher, serão encaminhados para zonas de maior necessidade da instituição, zona de fronteira ou não.
Como estudar para Analista Tributário da Receita Federal?
O cargo de Analista Tributário (ATRFB) conta com maior quantidade de vagas, total de 469, também conta com menos quantidade de questões se comparadas ao cargo de auditor, mas isso não significa que seja menos complexa, ambas as avaliações configuram alto nível.
É preciso ter muita concentração, não é verdade?
É possível estudar para o cargo de Analista e também de Auditor? Sim, mas tenha em mente que para esse concurso tão próximo só poderá prestar uma única prova, isso porque, como confirmado pelo subsecretário da Receita Federal, as provas para os dois cargos, acontecerão no mesmo dia.
O que vai mudar entre uma prova e outra é o número de questões e quantidade de disciplinas específicas. Para quem deseja o cargo de Auditor mas tem pouco tempo para dar conta do conteúdo, a prova de analista pode ser uma ótima opção, até que esteja preparado para receber um salário de R$ 25.000 em sua conta bancária!
Saiba mais sobre o cargo de Auditor Fiscal da RFB!
Qual a pontuação da prova Analista Tributário (ATRFB)?
Conforme dados da prova de 2012, a disciplina que representa maior peso da prova é o Direito Tributário. A disciplina também correspondeu a mais 25% na parte da Legislação Tributária e aduaneira. Seguida de outras disciplinas de maior peso, a Língua Portuguesa, Direito administrativo e constitucional.
A matéria que representou a maior dificuldade entre os concurseiros foi a Matemática, fracionado em: Matemática Financeira, Estatística, Raciocínio Lógico, Matemática Básica.
Pontuação mínima por matéria: 40%
Disciplina | Pontuação | Porcentagem |
Direito Tributário | 30 | 12,5% |
Legislação Tributária | 30 | 12,5% |
Legislação Aduaneira | 30 | 12,5% |
Língua Portuguesa | 40 | 16,7% |
Direito Constitucional | 25 | 10,4% |
Direito Administrativo | 25 | 10,4% |
Contabilidade Geral | 20 | 8,3% |
Direito Previdenciário | 10 | 4,2% |
Administração Geral | 10 | 4,2% |
Língua Estrangeira | 10 | 4,2% |
Matemática Financeira | 2,0 | 1,0% |
Matemática Básica | 2,0 | 1,0% |
Raciocínio Lógico | 2,0 | 1,0% |
Estatística | 2,0 | 1,0% |
Total | 240 | 100% |
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