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Concurso PM PR: confira quais são as questões passíveis de recurso!

Confira as questões que cabem recurso e os modelos para orientar-se!

Após a aplicação das provas do concurso da PM PR (Polícia Militar do Paraná), no último domingo, 13 de junho, os candidatos podem consultar o gabarito preliminar que foi divulgado. Caso desejem, os participantes poderão apresentar recursos, dos gabaritos preliminares das provas discursivas e nossos professores separaram as questões passíveis!

Confira quais questões da prova cabem recurso, de acordo com nossos professores! 

Recurso Geografia
Prova PM-PR
Questões 31, 37 e 41 (prova B)

Questão 31 (prova B)
Gabarito Banca (B)

Recurso: A questão trata das características do Mercosul.
Diz a alternativa da letra (B):

(Seu objetivo é a criação de uma zona de livre comércio, que gradualmente possibilita a
integração econômica e social, facilitando a circulação de serviços, produtos e pessoas)
Segundo a alternativa da letra (B), que a banca mostra como gabarito correto, diz que o
objetivo do Mercosul é a criação de uma zona de livre comércio, que gradualmente possibilitará a integração econômica e social, facilitando a circulação de serviços, produtos e pessoas. Observa-se que na faze de integração econômica, de uma zona de livre comércio, os fatores produtivos capital e trabalho, ou seja, serviços e pessoas, como mencionado na questão, não estão livres, porém, a alternativa em questão, deixa entender que dentro desta fase de zona de livre comércio, estes fatores produtivos gradualmente serão liberados o que torna a alternativa incorreta, pois estes fatores somente serão liberados quando o bloco atingir a 4a faze, chamada de Mercado comum. Portanto esta questão deve ser anulada pois não possui
alternativa correta. Segue abaixo o texto com a explicação das fazes de integração econômica dos blocos econômicos:

1o: Zona de preferência Tarifária:
Nessa primeira etapa, cada país ainda possui sua própria moeda, cada qual com sua força
econômica e taxa de câmbio. Desse modo a importação e exportação de produtos são
tarifados normalmente, sem que haja benefícios entre os países. Para o início de integração dos países no bloco econômico, são estudados as tarifas individuais de cada país e realizado um relatório sobre quais serão as novas tarifas preferenciais, ou seja,
quais os novos valores que serão cobrados para troca de produtos importados entre os
membros do bloco. Sendo assim, países que realizem a troca de mercadorias intra-bloco terão benefícios com um menor percentual de impostos em contrapartida daqueles que não estão no bloco. Então o Brasil, por exemplo, não teria benefício tarifário em vender suas máquinas para a Alemanha, uma vez que nosso país não se encontra dentro da UE.
Já a França, por fazer parte do bloco, estaria em vantagem no valor dessa mesma máquina
(lembrando que, uma vez que ainda não há uma moeda única no bloco, o valor do câmbio
pode deixar esse benefício maior ou menor, dependendo da moeda dos países).
Isso ajuda na competitividade dos países do bloco quando suas economias se fortalecem em conjunto.

2o: Livre comércio:
Na segunda etapa institui-se uma zona de livre comércio entre os países membros do bloco, onde produtos são agora negociados com redução gradativa de tributos até o momento em que ocorre a isenção intra-bloco, com mercadorias produzidas por países membros circulando livremente sem a cobrança de impostos. Em contrapartida, cada país ainda possui autonomia em sua política comercial e taxa de câmbio, o que pode tornar um produto mais caro no país X do que no país Y.

3o: União aduaneira:
No terceiro passo os impostos internamente são extintos, havendo a livre circulação de
mercadorias e bens dentro do bloco sem qualquer tipo de imposto. Há também a instauração de uma tarifa externa comum (TEC), onde TODOS os países do bloco instauram um único imposto para a importação de produtos de países que não façam parte do grupo. Essa medida é tomada para que seja mais atrativo a compra e venda de mercadorias entre os países do próprio bloco, fortalecendo suas economias e tornando o grupo mais forte economicamente.

4o: Mercado comum:
No mercado comum, a quarta fase, há a liberalização da transição de mercadorias, pessoas, serviços e capital. Portanto, qualquer pessoa ou empresa pode circular ou se instalar em qualquer território dentro dos países membros do bloco econômico, havendo também a padronização de impostos pagos pelas empresas e pela população, bem como a consolidação de leis trabalhistas e sociais.

5o: União Econômica (monetária):
Essa é a fase mais delicada e trabalhosa dentro da integração de blocos econômicos, uma vez que diferentes países, cada qual com suas unidades monetárias passam a compartilhar o uso de apenas uma moeda. A união econômica também compreende a padronização de políticas econômicas (macro e micro) com a criação de um Banco Central que será responsável por administrar os mais diversos assuntos do bloco, bem como ser um comunicador econômico com os bancos centrais de outros países.
(A criação de um banco central para o bloco não necessariamente implica na destituição dos bancos centrais individuais de cada país membro).

6: Integração total:
A última etapa de um bloco econômico é a integração total, seja ela econômica, política e
social. Isso inclui alterar toda a legislação individual dos membros tornando-a única com uma autoridade supranacional com poderes para elaborar leis, constituição e políticas, estando os demais países sob sua autoridade. A sexta etapa de integração não foi alcançada por nenhum bloco econômico até então.

Questão 37 (prova B)
Gabarito Banca (C)

Recurso: A alternativa da letra (E), está correta.
Diz a alternativa:
(Dependendo da redução de um espaço mapeado, pode-se caracterizar as escalas como
grandes ou pequenas, sendo que quanto maior for o denominador de uma escala, maior
será o espaço representado)
Como diz alternativa da letra (E), as escalas podem ser caracterizadas como grandes ou
pequenas, tendo em vista, o tamanho das áreas mapeadas e a quantidade de detalhes
existentes no mapa. Uma das formas de se identificar ou comparar escalas grandes ou
pequenas, faz-se por meio da observação de seu denominador. Quanto maior este
denominador, maior será a área mapeada, ou seja, o espaço representado, portanto, um menor número de detalhes poderá ser inserido neste mapa, por outro lado, uma escala com menor denominador, significará que a área mapeada é menor, dando a possibilidade para o mapeador, inserir uma maior quantidade de detalhes, tornando esta última, uma escala maior.
Exemplos:
Uma escala de 1:1.000.000 é menor que uma escala de 1: 10.000.

Na escala de 1: 1.000.000, o espaço representado é maior do que na escala 1:10.000, que
possui uma menor área representada e consequentemente uma maior riqueza de detalhes.

Portanto a questão 37 (prova B), deve ser anulada.

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QUESTÃO 50 – gabarito questionável por ter outra opção possível

O texto dá margem para outra conexão e compreensão, pois os conectivos se encaixam e
oferecem conexão e sentido lógico ao texto independentemente da ordem “correta” do texto
original. Observem a ordem do gabarito C, dado pela Banca, e a da resposta B, também
possível.
(RESPOSTA C)

Há 12 mil anos, abóboras eram refeição exclusiva de grandes mamíferos, como os
mamutes, mastodontes e preguiças gigantes – a megafauna do Paleolítico.
Eram plantas amargas demais para o ser humano, mas esses bichos não tinham
dificuldade em tolerá-las, pela forma diferente como percebiam os sabores.
Quando eles foram extintos, as plantas ficaram “órfãs”, sem ter ninguém para distribuir
suas sementes, o que os grandes mamíferos faziam pelas fezes.
Os humanos então adotaram as plantas, provavelmente como cabaças e boias para redes
de pesca, antes de elas desenvolverem o atual sabor aceitável, por seleção artificial.
Essa é a conclusão de um estudo da University Park, dos Estados Unidos, que testou
plantas modernas versus suas ancestrais e versões selvagens atuais.
Após a extinção da megafauna americana, várias espécies de cucurbitáceas – a família da
abóbora – acabaram extintas por falta da disseminação.
As adotadas por humanos prosperaram.
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(RESPOSTA B)
Há 12 mil anos, abóboras eram refeição exclusiva de grandes mamíferos, como os
mamutes, mastodontes e preguiças gigantes – a megafauna do Paleolítico
Essa é a conclusão de um estudo da University Park, dos Estados Unidos, que testou
plantas modernas versus suas ancestrais e versões selvagens atuais.
Eram plantas amargas demais para o ser humano, mas esses bichos não tinham
dificuldade em tolerá-las, pela forma diferente como percebiam os sabores.
Após a extinção da megafauna americana, várias espécies de cucurbitáceas – a família da
abóbora – acabaram extintas por falta da disseminação. As adotadas por humanos prosperaram.
Quando eles foram extintos, as plantas ficaram “órfãs”, sem ter ninguém para distribuir
suas sementes, o que os grandes mamíferos faziam pelas fezes.
Os humanos então adotaram as plantas, provavelmente como cabaças e boias para redes
de pesca, antes de elas desenvolverem o atual sabor aceitável, por seleção artificial.
As adotadas por humanos prosperaram.

| Assista a correção do gabarito extraoficial do concurso da PM PR |
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QUESTÃO 52 – gabarito parcial e duvidoso
Para essa questão pedimos ANULAÇÃO porque não há uma alternativa que realmente seja uma resposta satisfatória. Há duas respostas parcialmente possíveis. Na verdade, nenhuma das opções é uma resposta satisfatória. Elas dão margem para a subjetividade, que não pode ser critério para uma resposta, já que se trata de uma questão objetiva. Ou seja, deveria haver uma resposta que fosse realmente ao encontro do texto.
Assim, a resposta D, conforme a Banca, está parcial e incoerente segundo o texto, tendo em vista que a leitura não dá margem para entender que houve o resgate do modo coletivo “em face das relações decorrentes da divisão do trabalho”. Informação que não se pode depreender do texto.

QUESTÃO 57 – gabarito incorreto
Nessa questão, primeiramente, afirma-se, no terceiro parágrafo, que “Isso pode levar à chamada síndrome de FOMO…”. Nesse sentido a afirmação 4 não se justifica, porque, se “pode levar”, então não podemos assegurar ou sustentar que a FOMO é causada pelos algoritmos.

Além disso, há a definição da síndrome de FOMO no próprio texto: … “medo desesperado de perder alguma coisa frente a uma avalanche de dados”. Então, não algoritmos não causam, é o próprio indivíduo que se deixa levar por eles. Limitar essa síndrome aos algoritmos é extrapolar o texto.

QUESTÃO 58 – gabarito incorreto
A afirmação 1 fica explícita no último parágrafo, pois Fernando Meirelles afirma que “… quando um filme lhe parece previsível ou desinteressante, OPTA por escaneá-lo, na expectativa de que alguma cena para frente o prenda”. Além disso, acelerar para ele é uma opção antes de abandonar, segundo o texto. Sendo assim, a opção 1 é CORRETA.
A afirmação 3 está INCORRETA, porque o speed watching não é uma regra, segundo texto, mas uma opção a mais.
Assim, o gabarito correto é C.

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