Redação Banco do Brasil
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5 possíveis temas de redação para o concurso do Banco do Brasil

O concurso do Banco do Brasil está cada vez mais perto e a gente pode te ajudar a se preparar! Confira 5 possíveis temas da temida redação:


As inscrições do Concurso Banco do Brasil estão abertas e a data de aplicação da prova está se aproximando: dia 23 de abril de 2023.

O concurso é composto por uma prova objetiva e pela redação, mas não precisa se desesperar porque a gente te ajuda a se preparar para cumprir todos os requisitos que a banca examinadora Cesgranrio espera.

Nós do AlfaCon queremos ver você conquistando o seu lugar, então pedirmos para nossa Professora de Língua Portuguesa, Danielle Gasparini, possíveis temas de redação que poderiam cair no Concurso do Banco do Brasil esse ano, continue lendo e já prepara o papel e a caneta:


Quais são os possíveis temas que poderão ser abordados na redação?

Uma de nossas professoras, Danielle Gasparini, separou 5 temas que possam vir a ser abordados na redação do concurso para o Banco do Brasil e falou um pouco sobre eles para ajudar você a se preparar para a prova.

Clique nas diferentes abas abaixo para ver cada um dos temas separadamente:

A desmonetização é a diminuição da moeda em circulação em comparação com a quantidade de ativos financeiros disponíveis na economia. Ou seja, é a redução do uso do dinheiro físico, a favor de formas alternativas.  O fenômeno da desmonetização pode ser causado por vários motivos, como por exemplo, a preferência por meios como cartão de crédito ao invés de usar o dinheiro físico.


Vantagens da desmonetização:

  • A primeira vantagem da desmonetização é a redução de custos resultantes da manutenção do dinheiro físico. No Brasil, são gastos bilhões de reais para manter o dinheiro em circulação, já que as notas possuem uma durabilidade que gira em torno de 14 meses. Portanto, a desmonetização contribui com a redução dos gastos públicos. 
  • Outra vantagem, é o aumento do cashback (dinheiro de volta). Em resumo, o cashback proporciona a devolução de uma parte do dinheiro do cliente, quando ele realiza compras online em lojas parceiras. Neste sentido, o cashback estimula o consumo online, contribuindo com a diminuição do dinheiro em circulação. Além disso, quanto mais pessoas optarem por realizar compras e pagamentos online com cashback, maior será a quantidade de empresas que disponibilizam esse tipo de serviço, aumentando a competitividade e resultando em mais vantagens para os clientes e menos dinheiro físico em circulação. 
  • Por fim, temos como vantagem a diminuição de crimes, já que a maior parte dos crimes financeiros, como lavagem de dinheiro e corrupção, acontecem com dinheiro físico. Os meios digitais possuem a possibilidade de rastrear este tipo de atividade, logo, a desmonetização seria uma forma de reduzir os crimes ou pelo menos, encontrar as pessoas que os praticaram. 

Desvantagens:

  • Apesar das diversas vantagens, temos a desvantagem do aumento do risco de crimes cibernéticos. Em uma economia totalmente digital, com dados não apenas de pessoas, mas também de empresas e instituições, todos online, é bastante arriscado um ataque hacker.
  • Temos ainda a desvantagem da desigualdade. A quantidade de pessoas que não possuem acesso à internet, muito menos à contas digitais, ainda é considerável. Com uma desmonetização completa, onde o dinheiro físico deixasse de existir, essas pessoas seriam gravemente impactadas.

O isolamento social e as restrições a serviços e estabelecimentos comerciais impulsionaram o uso dos canais digitais bancários. Em paralelo, a chegada do Pix, lançado em novembro do ano passado, tem fortalecido os pagamentos digitais. O resultado dessas e de outras iniciativas das instituições financeiras é a ampliação da bancarização no país, processo importante para o desenvolvimento social no país.

Nesse sentido, a criação dos serviços bancários digitais é uma forma de facilitar a entrada de pessoas que não tinham acesso ao mercado financeiro anteriormente. E, além das proporções continentais em território, o país possui mais de 240 milhões de celulares – um mercado com grande potencial e que não pode ser ignorado. Além da escala do mercado, há um consumidor muito aberto às evoluções tecnológicas. “O Open Banking, na nossa visão, irá contribuir ainda mais para essa transformação digital. Com as informações passando a ser de posse dos usuários, o ambiente será muito mais propício para o surgimento de novos produtos e serviços, além da democratização do acesso ao crédito, outra questão do país”, comenta Raul Moreira do Banco Original.

Por outro lado, apesar da expansão do acesso à internet no Brasil, cerca de 70% dos estabelecimentos rurais não têm conexão, como revelou o censo agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sendo assim, a inclusão financeira está diretamente relacionada com a inclusão digital. Sem investimentos em infraestrutura que ampliem a conectividade não vai ser possível aumentar o desenvolvimento da bancarização e o país ficará atrás em novas tecnologias. 

A Segurança da Informação (SI) é o ramo do conhecimento responsável pela preservação e descarte de um dos bens materiais mais preciosos da história da humanidade: a informação. Ao longo da existência humana, a informação foi gerada, acumulada, passada de geração em geração e, por muitas vezes, perdida definitivamente. Com ela, nossa civilização pôde desenvolver tecnologias que permitiram, por exemplo, aumentar a produção de alimentos, combater e prevenir doenças, crescer tecnológica e financeiramente.

Nesse viés, o direito a ter os dados protegidos tem fundamento genérico na Constituição Federal de 1988. Recentemente, o Senado Federal aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 17/2019) para incluir a proteção de dados disponibilizados em meios digitais no rol das garantias individuais da Carta Magna. O Marco Civil da Internet reconhece tal direito, entretanto, ainda de maneira vaga.

Coube, então, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamentar a proteção e a privacidade dos dados pessoais de modo a tornar possível seu exercício, visto que milhões de empresas brasileiras trabalham de forma direta ou indireta com dados pessoais de clientes. Em algumas dezenas de milhares, esses dados são vitais para o funcionamento do próprio negócio, como bancos, seguradoras, e-commerces. Não é exagero dizer que a segurança das informações dos consumidores é de essencial para todas as transações realizadas por essas companhias.

As instituições financeiras nacionais investem, de forma contínua, elevados montantes financeiros em TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação – na busca por inovação e pela melhoria do seu próprio desempenho. Portanto, a TIC está associada ao processo de desenvolvimento de inovações no setor bancário brasileiro.

Nesse viés, a inovação incremental é o tipo mais comum de inovação que costuma ocorrer no setor bancário assim como no setor de serviços. Os bancos têm voltado o seu foco estratégico para o relacionamento com os clientes, no intuito de permitir melhoria na experiência dos clientes e conveniência ao utilizar um serviço bancário buscando fidelizar esses clientes e manter o seu market share. Entre as inovações realizadas no setor bancário brasileiro nos últimos anos, podem-se destacar os correspondentes bancários, o internet banking e o mobile banking. Esses canais se consolidaram como o principal meio para realização de transações bancárias, embora ainda seja necessário avançar.

Além disso, os correspondentes bancários passaram a ser uma nova maneira de expansão para os bancos, que possibilitaram maior capilaridade com a disponibilização de novos pontos de venda que atingiram uma parcela da população que anteriormente estava impossibilitada de acessar os serviços bancários. Verifica-se assim um processo de bancarização e inclusão social de parte da população que reside em municípios onde não há agências bancárias. Além disso, propicia o processo de cidadania, pois facilita a transferência direta aos cidadãos de diversos benefícios governamentais gerando condições para melhoria da qualidade de vida.


Dados extraídos da FEBRABAN:

  • Investimento em tecnologia cresceu 8% em 2020; inteligência artificial, segurança cibernética e trabalho remoto são as prioridades destacadas pelos bancos 
  • Com as ferramentas de treinamento a distância, foi possível treinar mais pessoas com menor custo e maior eficiência 
  • Transações bancárias cresceram 20%, o maior aumento dos últimos anos 
  • Mobile banking torna-se o canal dominante, responsável por mais da metade das transações bancárias 
  • Canais digitais concentram 9 em cada 10 contratações de crédito e 8 em cada 10 pagamentos de contas 
  • Canais físicos mostram sua importância no caso das transações mais complexas, tais como renegociação de dívida e câmbio 
  • Pix ganha espaço sobre as transferências (DOC/TED) e pagamentos via POS, mas pode impactar os serviços bancários como um todo 
  • Open Banking traz desafios ao ecossistema do setor e demandará a entrega de serviços de maior valor ao cliente bancário

As organizações têm sido historicamente abordadas como entidades assépticas em que os indivíduos convivem de forma funcional e neutra em prol de objetivos econômicos. O questionamento deste modelo de administração revela sua negligência quanto à convivência de indivíduos de distintos segmentos psicográficos e estilos de vida na organização, que, para sobreviver, muitas vezes se calam, escondendo-se sob a impessoalidade profissional.

Nos tempos atuais, as empresas estão ampliando a sua visão e atuação estratégica e estão percebendo que todo processo produtivo somente se torna viável desde que haja a participação das pessoas como parceiras das organizações. Como tais, elas são fornecedoras de conhecimentos e habilidades, sendo diferencial competitivo a capacidade criativa e inovadora das pessoas. Ademais, a ideia de Ação Afirmativa baseia-se na compreensão de que os fenômenos sociais não são naturais, mas resultado das diversas interações sociais; assim, haveria necessidade de intervenção política na reversão do quadro de desigualdade que se observa em uma dada sociedade.

Neste sentido, entende-se Ação Afirmativa como um conjunto de políticas específicas para membros de grupos sociais atingidos por formas de exclusão social que lhes negam um tratamento igualitário no acesso às diversas oportunidades. Seu objetivo é superar os efeitos de um passado de discriminação, garantindo que pessoas ou grupos discriminados possam competir, igualitariamente, com membros dos grupos favorecidos ou, de maneira mais controversa, atingir igualdade completa.


Argumentos possíveis:

  • Atualmente, apenas 2% dos empregados das empresas brasileiras são pessoas com deficiência (PCD) , embora quase 24% da população tenha algum tipo de deficiência.
  • Além disso, apenas 13% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres, que recebem, em média, 30% a menos que os homens no mesmo cargo.
  • Outro ponto de alerta é que as taxas de desemprego e empregos mal remunerados são maiores em relação à população negra. Da mesma forma, a maior parte da discriminação é direcionada a este grupo.

Agora que você já viu 5 possíveis temas de redação para o Concurso Banco do Brasil, confira o nosso Guia com dicas:

Quais dicas são valiosas para escrever uma redação no concurso do Banco do Brasil?

Confira algumas dicas que o professor AlfaCon, Paulo Kuririn, deu para que você escreva uma ótima redação, que esteja de acordo com as exigências da banca examinadora:

  • a prova é de caráter eliminatório, ou seja, é necessário tirar 70% da nota para não ser eliminado;
  • leve caneta de tinta preta BIC, a ponta da caneta Bic é mais grossa, então não corre o risco do scanner falhar;
  • cuidado com a fuga do tema, não é difícil fugir parcialmente do tema;
  • não usar palavras oriundas de outro idioma (ex.: se for escrever “internet”, escrever de acordo com a grafia correta na língua portuguesa, ou seja, “internete”);
  • cuidado para não manchar, sujar ou molhar a prova, isso pode te desclassificar;
  • não colocar título! Se no edital não está solicitando título, não coloque;
  • não copiar informações que estiverem no texto base. Se no texto base estiver escrito “60% das pessoas já tiveram problemas com empreendedorismo”, você pode escrever que 40% das pessoas não tiveram problemas com empreendedorismo, mas não escreva exatamente como está no texto base;
  • o hífen que separa as sílabas vai ao lado e não embaixo;
  • a redação deve ser estruturada na forma de texto em prosa, ou seja, tem que preencher toda a linha, da esquerda até a direita (não pode deixar espaço sobrando)

Leia mais: Como estudar matemática para o concurso Banco do Brasil


Como posso deixar minha redação, na prova do Banco do Brasil, mais interessante?

Lembrando que a redação deve ser estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo.

Procure se informar sobre diferentes assuntos, leia jornais, revistas, livros e conteúdos na internet, assim estará mais preparado para abordar diferentes temas. Utilize citações de grandes pesquisadores e cientistas, fale sobre dados, sempre utilizando uma linguagem apropriada e bem estruturada.

Use sinônimos e conjunções para a leitura não ficar cansativa, repetitiva e desanimadora. 

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