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03 possíveis temas de redação do Concurso TJ BA!

Você sonha em conquistar uma vaga no TJ BA? A gente te ajuda! Confira 3 possíveis temas de redação:

A redação tende a causar pânico nos concurseiros, mas não precisa se desesperar, porque a gente separou 3 possíveis temas de redação do Concurso TJ BA para ajudar você a se preparar e cumprir todos os requisitos necessários para uma ótima redação.

A banca organizadora foi a FCC (Fundação Carlos Chagas) e o certame ofertou 277 vagas para os cargos de Técnico Judiciário e Analista Judiciário, com remuneração inicial de até R$ 6.111,82. O cargo de Técnico Judiciário tem exigência de nível médio e a remuneração inicial é de R$ 3.725,10. Já para o cargo de Analista, a exigência é de nível superior e a remuneração inicial é de R$ 6.111,82.

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Como serão as etapas do Concurso TJ BA?

Técnico Judiciário

A seleção dos candidatos para o cargo de Técnico Judiciário ocorreu por meio de duas etapas:

  • Prova Objetiva: de caráter habilitatório e classificatório;
  • Prova Discursiva: de caráter habilitatório e classificatório.

Na Prova Discursiva, o candidato deverá desenvolver um texto dissertativo-argumentativo, a partir de proposta única, sobre assunto de interesse geral, não atrelado necessariamente ao Conteúdo Programático de Conhecimentos Específicos.

Prova Discursiva-Redação tem o objetivo de avaliar a proficiência em Língua Portuguesa em sua modalidade escrita, considerando a capacidade de compreender e expor argumentos com clarezaconcisãoprecisãocoerência e objetividade a respeito do tema e com base nos textos de apoio propostos, avaliando inclusive a correção gramatical.

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Analista Judiciário

Já para os cargos de Analista Judiciário, foram realizadas três etapas:

  • Prova Objetiva: de caráter habilitatório e classificatório;
  • Prova Discursiva: de caráter habilitatório e classificatório;
  • Avaliação de Títulos: de caráter classificatório.

Na Prova Discursiva, o candidato deverá desenvolver um texto dissertativo-argumentativo, a partir de proposta única, sobre assunto de interesse geral, não atrelado necessariamente ao Conteúdo Programático de Conhecimentos Específicos.


Quais são os 3 possíveis temas que poderão ser abordados na redação?

Uma de nossas professoras, Danielle Gasparini, separou 3 temas que possam vir a ser abordados na redação do Concurso TJ BA e falou um pouco sobre eles para ajudar você na hora de redigir o seu texto.

Clique nas diferentes abas abaixo para ver cada um dos temas separadamente:

Desenvolvimento Sustentável: objetivos prioritários para o Brasil e contribuição da sociedade.


O meio ambiente é um dos direitos previstos na Constituição Federal, o qual deve ser assegurado pelo Estado em parceria com a sociedade, ou seja, trata-se de uma responsabilidade solidária.

Nesse sentido, percebe-se que o desenvolvimento sustentável se refere a um modelo de desenvolvimento que possui três pilares: econômico, social e político, os quais estão em harmonia com o meio ambiente, o que significa que é preciso fazer a utilização racional dos recursos naturais de forma que seja possível suprir as necessidades da sociedade atual, mas sem que haja o comprometimento da disponibilidade desses mesmos recursos para as gerações futuras. Com base nisso, foi criada a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, a qual possui alguns objetivos, a saber:

  1. Erradicação da pobreza;
  2. Fome zero e agricultura sustentável;
  3. Saúde e bem-estar;
  4. Educação de qualidade;
  5. Igualdade de gênero;
  6. Água limpa e saneamento;
  7. Energia limpa e acessível;
  8. Trabalho decente e crescimento econômico;
  9. Inovação infraestrutura;
  10. Redução das desigualdades;
  11. Consumo e produção responsáveis;
  12. Ação contra a mudança global do clima;
  13. Vida na água;
  14. Vida terrestre;
  15. Paz, justiça e instituições eficazes;
  16. Parcerias e meios de implementação. Vale destacar que o Brasil se comprometeu em reduzir a mortalidade prematura causada por doenças não transmissíveis para 1/3 até 2030.

Ademais, é importante ressaltar que alcançar esses objetivos não é uma tarefa a ser feita por um único grupo de indivíduos ou entidades. Dessa forma, o cumprimento da agenda estabelecida pelas Nações Unidas, assim como o cuidado no geral para com a natureza, dependem do esforço coletivo e do estabelecimento de normas e políticas de ação oriundas de poderes superiores, que atuam em escala territorial. Sendo assim, políticas públicas voltadas para a preservação ambiental e para a conservação e recuperação dos ecossistemas, o planejamento estatal e os planos de gestão orientados para a garantia da sustentabilidade são essenciais para que cheguemos a esse modelo de desenvolvimento.

Além disso, cabe destacar que tais metas são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade, assegurando, assim, a dignidade da pessoa humana. Somado a isso, pode-se citar algumas ações que contribuem para esse cenário:

  • Descarte adequado do lixo e dos rejeitos tanto domésticos quanto industriais;
  • Separação correta do lixo orgânico e não orgânico, além da realização da coletiva seletiva e práticas de reciclagem;
  • Utilização de energias limpas e renováveis, como é o caso da energia solar;
  • Adoção de meios alternativos de transporte que sejam menos poluentes ou, ainda, a priorização do transporte coletivo em detrimento do individual;
  • Utilização de produtos que sejam biodegradáveis, evitando o uso de artigos feitos com plástico e outros materiais que levam muito tempo para se decompor na natureza e podem, dessa forma, poluir ecossistemas terrestres e marinhos;
  • Evitar o desperdício de água;
  • Economizar energia elétrica;
  • Praticar o consumo consciente, atentando-se à certificação ambiental e procedência dos produtos;
  • Redução do desmatamento e da prática de queimadas;
  • Criação de áreas de proteção ambiental e realização da fiscalização devida;
  • Promoção de ações de reflorestamento.

A polarização política e a disseminação de notícias falsas

Ao se falar sobre as ‘fake news’ no Brasil, pode-se dizer que essa situação não é muito diferente das de outros países que estão a sofrer um processo de polarização da esfera pública, em que as opiniões políticas estão concentradas em dois polos. Como exemplo, pode-se citar os Estados Unidos, a Argentina, a Venezuela e também a Europa, como é o caso da França e da Inglaterra.

Nesse sentido, cabe ressaltar que a essência desse fenômeno não é a mentira, a mentira é ocasional. A natureza desse fenômeno é a constituição de sites de notícias ‘hiperpartidários’ que estão engajados em posições políticas e traduzem fatos do dia, geralmente apurados pelo jornalismo profissional, pela grande imprensa, e depois os convertem, adaptam, destacam e reinterpretam esse conteúdo à luz de determinadas orientações ideológicas. A informação enviesada tem uma forte presença numa sociedade polarizada como a brasileira, onde as pessoas estão comprometidas em causas.

Ademais, é importante destacar que, atualmente, tem-se enfrentado verdadeiras milícias digitais, que usam a fake news para envenenar a política com ódio. Informações falsas e distorcidas que ganham aparência de realidade. Em contextos eleitorais, o impacto da desinformação tende a ser mais massivo. As “fake News” tratam de ameaça à democracia, à medida que podem interferir em resultados eleitorais. Notícia fraudulenta causa dano a candidaturas e maculam o processo de escolha. Atentam contra o princípio constitucional e contra o princípio da igualdade de chances. Somado a isso, a disseminação de fake news tem um agravante no Brasil, por ser um país onde as pessoas fazem largo uso das redes sociais, o que facilita a propagação dessas notícias.

Além disso, a linha entre repreender as fake news e limitar a liberdade de expressão é tênue. Por fim, em relação às medidas que podem amenizar esse quadro, pode-se citar: investimento em educação, conscientização da população por meio de programas públicos em parceria com a sociedade, divulgação de propagandas, entre outras.

Desastres ambientais e a influência do homem nesse cenário

O desastre ambiental pode ser conceituado como um acontecimento que provoca uma alteração negativa no meio ambiente, tal como a desestabilização da fauna e da flora, a morte e a deslocação de pessoas.

Nesse sentido, os desastres ambientais tanto podem ter origem natural, como podem ocorrer por intervenção humana. Dessa forma, podem-se citar como exemplos de desastres ambientais de causa natural as tempestades, os terremotos e os furacões. Por outro lado, em relação à ação do homem, pode-se citar o derramamento de petróleo no mar, acidentes nucleares, rompimento de barragens. A respeito das causas desse fenômeno, pode-se destacar a despreocupação com o meio ambiente; o desmatamento; as queimadas; e, principalmente, as metas econômicas, já que a grande parte das tragédias provocadas por ação humana, muitas vezes, resultam de objetivos econômicos, quando o lucro sobrepõe a preocupação com os cuidados ambientais. Somado a isso, pode-se citar as principais consequências desse cenário: problemas de saúde e sanitários; desestabilização da fauna e da flora; deslocação de pessoas; pessoas desabrigadas; prejuízo econômico.

Por fim, é importante ressaltar que, embora os desastres ambientais possam ser causados por objetivos econômicos, muito dinheiro é gasto na tentativa de restabelecimento das condições de vida após um desastre, o que gera um desequilíbrio estatal e social em relação à região afetada, uma vez que há necessidade de construir casas após terremotos, ou quando há prejuízos no setor turístico em função das manchas de óleo que atingem as praias, o que acaba gerando desemprego.

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